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Literatura e Artes

Práticas Discursivas Culturais

No presente livro, cuja temática é centrada na Literatura e nas Artes Práticas Discursivas Culturais, o leitor encontrará capítulos que buscam teorias além dos paradigmas clássicos, a exemplo da neurociência. 

No presente livro, cuja temática é centrada na Literatura e nas Artes Práticas Discursivas Culturais, o leitor encontrará capítulos que buscam teorias além dos paradigmas clássicos, a exemplo da neurociência. Esse é o caso de dois estudos: um relacionado à teoria do neurocientista e filósofo português António Damásio, que aborda como a criação e a produção cultural foram/são essenciais à sobrevivência e ao desenvolvimento humano; e outro relativo às cores no cinema, propondo-se o trajeto do despertar das emoções, sentimentos e afetos por meio de leituras nas áreas da neurolinguística, do consumo, da teoria das cores e da comunicação social. Nessa coletânea há distintos olhares acerca dos vastos domínios e definições que incluem as artes, entre eles o campo sociológico e a perspectiva de resistência inerentes às formas de expressão estéticas tais as artes plásticas, a música e a literatura. Três capítulos trazem esse viés: um sobre a pintura e seu ato de insubordinação no mundo das imagens técnicas midiáticas; um referente ao retorno da canção “Roda-Viva” (1967), de Chico Buarque, em protestos; e outro ainda que busca aproximar o poeta parnasiano brasileiro Gonçalves Crespo à ideia de negritude, pensando-se novas interpretações à meditação identitária das poéticas. No universo da literatura e das artes em geral, as metodologias tem ampliado seu poder de percepção e alcance num sentido interdisciplinar, dialogando com novas linguagens, desde a neurociência aos conceitos pós-coloniais, decoloniais, pós-massivos e com discursos que rompem, cada vez mais, com uma percepção de arte idealizada, definível, desprovida de conflitos e questionamentos. Nesse quadro, nascem capítulos originais, como a investigação de Olavo Bilac não apenas como símbolo do parnasianismo, mas como poeta erótico; assim como se apresenta a análise do romance A Letra Escarlate (1850), do escritor norte-americano Nathaniel Hawthorne, à luz dos mitos de Joseph Campbell. Outra interessante reflexão é sobre a vida da grande diva francesa Édith Piaf, retratada nas canções do musical Piaf, de Pam Gems, em conexão à Chanson Réaliste. Os treze capítulos são pulverizados quanto às teorias, quanto aos conteúdos e pragmáticas, no entanto, todos encontram na Arte sua raiz. O pintor russo expressionista Wassily Kandinsky, em Do espiritual na arte e a pintura em particular (1912), observa: “Todas as artes provêm da mesma e única raiz. [...]. Mas o fato misterioso e inestimável é que os frutos procedentes do mesmo tronco são diferentes. A diferença se manifesta pelos meios de cada arte singular – pelos meios de expressão”. Eis o percurso traçado no livro, tendo em vista que a pluralidade de conceitos e linguagens, à medida que acolhem o novo e rompem com a linha divisória que separa as formas de expressão – seja a pintura, o grafite, a música, a literatura ou o cinema – manifestam intenso poder meditativo sobre a natureza das coisas, contemplando-se a alquimia dos sentidos.

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