Imagens, corpos e vozes
Arte e comunicação no contemporâneo
[...] É certo que uma concessão pública, que são as rádios e TVs, passem a ter donos e pertençam a uma família ou a uma igreja; mas é errado quando o povo vai às ruas para gritar por democracia ou por direitos, tentando ser ouvido. Ou mesmo pinta em muros e paredes a mensagem que tem para as pessoas, mas não pode expressar nos meios de comunicação. Assim chegamos em tempos nos quais a miséria persiste e mata todo dia. Tempos assassinos, como os dos gregos, dos romanos, da Igreja, dos colonizadores, dos impérios. Como não conseguimos aprender em todo esse tempo? Nos nossos tempos, todos (muitos, demais?) querem ser certos – com esse “certo” igual, ideológico, que aponta para que os poderosos sejam beneficiados – e, querendo ser “certos”, apontam, criticam, se empenham, julgam (e até votam) para a destruição dos “errados” sem perceber que os “errados” estão muito mais perto deles do que o ideal inexistente (ideológico) que tem mantido o planeta injusto e destrutivo. Que as reflexões neste livro possam trazer questionamentos. Não respostas, mas dúvidas, a base da ciência e do conhecimento, para que, no compartilhar das dúvidas, possamos marcar os nossos tempos.
Gildo Antonio Vicente Da Silva
Conceição Maria Alves De Araújo Guisardi
Maria Aparecida Resende Ottoni
Vanessa Ferreira Dos Santos Quirino
Mario Henrique Felgueira Pavanelli
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